Ninguém gosta de sofrer, e isso faz com que muitos recorram à chamada “esquiva experiencial” para lidar com os desconfortos da vida. O termo foi popularizado a partir do trabalho de Steven Hayes, psicólogo americano, e se refere à evitação de sentimentos, pensamentos ou sensações subjetivas.
Existem inúmeros exemplos cotidianos para esse hábito – e é provável que você já tenha recorrido a ele em algum momento: esquiva comportamental é o que fazemos quando pulamos uma música que traz à tona memórias de uma adolescência difícil, por exemplo. A proposta da ACT (Terapia de Aceitação e Compromisso) é construir recursos internos para lidar com essas sensações.
Nas sessões de Psicoterapia Assistida por Psicodélicos (PAP), é comum que os pacientes vivenciem situações dolorosas, das quais eles muitas vezes tentam fugir no dia-a-dia. É fundamental que os terapeutas forneçam todo o apoio nessa hora. O ato de encarar as dificuldades, inclusive, pode explicar por que mesmo experiências difíceis com psicodélicos podem trazer resultados terapêuticos, conforme apontam estudos científicos recentes.
A PAP não se restringe exclusivamente a uma única abordagem da psicologia. Quer saber mais? Então faça parte da nossa Comunidade!