O MDMA, ou metilenodioximetanfetamina, princípio ativo do ecstasy, está em vias de se tornar a primeira droga psicodélica a receber a licença de remédio nos EUA, na forma de adjuvante em terapia para estresse pós-traumático. A substância encontra-se na última fase de testes clínicos, com resultados até agora bastante promissores.
A mudança de paradigma tem como um de seus principais propulsores o trabalho desenvolvido pela Associação Multidisciplinar de Estudos Psicodélicos (Maps, na sigla em inglês), organização americana fundada em 1986 que criou e vem disseminando o protocolo para o uso terapêutico do MDMA.
Foi esse protocolo que Schenberg, membro do Instituto Phaneros, trouxe e aplicou pela primeira vez em pacientes brasileiros —e cujos resultados serão publicados em breve na Revista Brasileira de Psiquiatria.
O pesquisador tomou contato com essa terapia por volta de 2014, quando fazia pós-doutorado na Inglaterra, num curso oferecido pela Maps. “Eu conhecia alguns resultados deles, mas de uma perspectiva mais fria, de quem lê um artigo. No curso pude ver a coisa em ação, as sessões com os pacientes. Aquilo me impressionou muito e decidi aplicar no Brasil”, diz.
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Fonte: Folha de São Paulo