A mais recente edição da @cultrevista chega às bancas com uma grande entrevista com o diretor do Instituto Phaneros, Eduardo Schenberg, PhD. No texto, chamado “Por uma terapêutica não dualista, com psicodélicos”, o pesquisador descreve o potencial revolucionário das Psicoterapias Assistidas por Psicodélicos e fala também sobre o trabalho do instituto.
Ao longo da entrevista, conduzida por @flavio.lobo.568, Eduardo traça um breve histórico dos tratamentos psiquiátricos: desde o tempo em que não havia medicamentos dedicados a esses problemas e no qual a terapia verbal era a única opção – chegando aos dias de hoje, onde a prevalência é a prescrição de fármacos e o distanciamento de cuidados mais humanitários. Para o neurocientista, o futuro necessita de tratamentos que caminhem no meio desses dois pólos, incluindo aí as terapias psicodélicas.
Na conversa, Eduardo também dá destaque para o trabalho da principal parceria do Instituto Phaneros, a @mapsnews, que foi a instituição responsável por desenvolver o protocolo de tratamento de estresse pós-traumático com MDMA – o mesmo seguido, aliás, na pesquisa feita pelo Instituto Phaneros no Brasil. No total, são quinze sessões de tratamento: três psicoterapêuticas preparatórias e então uma com MDMA, depois mais três sessões integrativas sem a substância e outra com a substância, a ser repetidas mais uma vez. Por fim, o tratamento se encerra com mais três sessões de psicoterapia integrativa.
Leia um trechinho da entrevista sobre o efeito dessa terapia:
“Cada sessão de psicoterapia com uso de psicodélicos é uma experiência de vida, uma vivência psíquica que envolve todo o organismo, corpo e mente. São experiências intensas, frequentemente com riso, choro, emergência de memórias, visões… que comumente são lembradas em detalhes e classificadas pelos pacientes entre as mais significativas da vida, mesmo vários anos depois.”
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