Depois de semanas estudando importantes manuais terapêuticos de psicodélicos – incluindo conversas com os profissionais que os desenvolveram – nesta semana a turma da FoPAP irá botar a mão na massa e interpretar situações possíveis dentro do consultório, no chamado “roleplay”.
Para isso, os estudantes da Formação em Pesquisa com Psicoterapia Assistida por Psicodélicos vão encenar situações prototípicas das PAPs em cenas específicas. As cenas incluem momentos da fase da preparação das terapias, da sessão com medicamentos de fato e da integração das experiências, que acontece depois. O grupo se dividirá em duas turmas, uma na terça e outra na quinta, para fazer o exercício.
Essas encenações são úteis no treinamento de novos profissionais que possam atender pacientes em pesquisas. Quanto mais familiarizados os terapeutas estiverem com situações desafiadoras ou inusitadas, melhor poderão auxiliar os pacientes. Para tanto, a turma irá colocar em prática a teoria que vem estudando nos últimos meses. A ideia é cristalizar o conhecimento adquirido ao longo do primeiro semestre da Formação.
Durante as encenações, os alunos serão observador por terapeutas que já têm experiência clínica em tratamentos psicodélicos – e que inclusive participaram este ano do MDMA Therapy Training Program, da @mapsnews -, como o diretor do Instituto Phaneros Thales Caldonazo, a psicóloga Paula Azem, o médico Ronaldo Azem, a médica Fátima Caldas e Ana Paula Caldas. Nos encontros seguintes, receberão feedback e orientações para aperfeiçoar os cuidados.
A FoPAP oferecerá, ao longo de 18 meses, atividades individuais e em grupo, online e presenciais, incluindo aulas teóricas, apresentação de casos clínicos, role-play, leituras e produção de material intelectual reflexivo sobre aspectos teóricos e práticos da Psicoterapia Assistida por Psicodélicos. O objetivo é capacitar profissionais de saúde que participarão de estudos clínicos e colaborarão com pesquisas científicas sobre o assunto.