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Canadá flexibiliza acesso a tratamentos psicodélicos

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Nos últimos anos, alguns países ao redor do mundo vêm flexibilizando suas proibições aos psicodélicos. Em 2020, foi a vez do Canadá, que autorizou que pacientes diagnosticados com doenças terminais pudessem ter acesso à psilocibina – o princípio ativo dos cogumelos mágicos – para lidar com a angústia e o medo do final da vida. Ainda assim, o acesso continuou limitado e, até o final de 2021, apenas 55 canadenses haviam obtido a permissão para ingerir a substância, acompanhados por seus médicos e clínicas especializadas.

Agora, uma emenda à legislação federal flexibilizou o acesso a esse pedido. A partir de agora, todos os médicos poderão pedir a autorização para seus pacientes com doenças graves ou com risco de morte, desde que as terapias tradicionais tenham falhado ou sido insuficientes. Isso inclui substâncias como a psilocibina ou o MDMA, que são criminalizadas em outros contextos por lá.

O pedido deverá ser feito pelo Special Access Program (SAP, ou Programa de Acesso Especial), que permite que médicos se utilizem de remédios que se mostraram promissores em estudos clínicos ou que já são autorizados em outros países. “Não param de surgir evidências científicas que indicam o potencial terapêutico de algumas drogas restritas, principalmente as psicodélicas, como a psilocibina ou o MDMA”, explica o anúncio oficial do governo canadense.

Apesar da aparente flexibilização, cada pedido continuará sendo avaliado caso a caso, explicaram os funcionários do SAP. “Os tratamentos apenas são autorizados quando os tratamentos já foram testados e comprovados eficazes em estudos com Fase II ou III. Levamos em consideração o nível de evidência existente sobre o uso, a segurança e a eficácia de cada droga para cada paciente”, disse Kathleen Marriner, relações públicas do Ministério da Saúde canadense.

Ainda assim, a expectativa é que os requerimentos não demorem para ser processados. “Tentamos dar uma resposta para todos os casos dentro de um dia útil”, disse Kathleen. Agora é esperar para ver se a medida realmente representa uma mudança ao acesso a esses tratamentos.

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Novo instituto psicodélico na Austrália quer fazer pesquisas com ayahuasca

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Mais um centro de pesquisa psicodélica está abrindo as portas. Dessa vez, do outro lado do mundo, em Melbourne, na Austrália. O Psychae Institute, que promete ser um polo de colaboração entre cientistas de todos os continentes, recebeu US$ 40 milhões de uma biotech americana que preferiu não ser identificada. Além de elaborar pesquisas com psilocibina (princípio ativo dos cogumelos mágicos) e MDMA, o Psychae Institute pretende conduzir testes com DMT (psicodélico presente no amazônico chá de ayahuasca). 

A Austrália permite que se faça pesquisa científica sem aprovação oficial, apenas com notificações regulatórias e a autorização de um comitê de ética. Entre os colaboradores do instituto está o renomado professor David Nutt, do Imperial College London. Eles esperam também trabalhar em conjunto com estudos clínicos sendo feitos no Reino Unido, no Canadá, na Europa e no Brasil. “Esperamos que a colaboração entre pesquisadores psicodélicos de ponta acelere os nossos processos”, disse ao jornal The Age o professor Daniel Perkins, da Swinburne University, co-diretor da Psychae.

Juntamente com o outro co-diretor do instituto, Jerome Sarris, Perkins é o autor de um artigo que indica que o uso de ayahuasca pode estar associado a uma queda no abuso de álcool e outras drogas, em uma pesquisa que foi liderada pela Universidade de Melbourne. Daí o interesse em elaborar um estudo clínico com DMT.

De acordo com Daniel Perkins, muitas pessoas sofrendo de transtornos mentais estão recorrendo à automedicação com psicodélicos, o que pode ser perigoso. Outra tendência, segundo ele, é viajar para regiões amazônicas para participar de rituais locais com ayahuasca. Dentro desse contexto, mais um centro que promete conduzir pesquisas com todo rigor científico, é sempre bem-vindo.

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Experiências místicas e seu papel nos tratamentos psicodélicos

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Na comunidade científica psicodélica, é comum o argumento de que não seria relevante ou necessário estudar as experiências místicas (EMs) que costumam acompanhar o uso dessas substâncias a fim de entender seu papel terapêutico. No entanto, a tentativa de retirar o misticismo da ciência psicodélica é, no mínimo, uma tendência que não faz jus à profundidade e à complexidade do tópico. Esse é o argumento central de Joost Breeksema e Michiel van Elk, cientistas da Leiden University, em um artigo publicado em julho de 2021. 

Os pesquisadores argumentam que o reconhecimento da complexa variedade de “estranhezas” das experiências psicodélicas deveria estar no cerne de qualquer programa de pesquisa minimamente sério sobre o tópico. Os autores também destacam a rica tradição de ferramentas científicas para estudar EMs, e a sua relevância para a compreensão dos efeitos terapêuticos dos psicodélicos.

Ferramentas como o Questionário de Experiência Mística (MEQ) e a Escala das 5 Dimensões de Estados Alterados de Consciência (5D-ASC) têm se mostrado valiosas no mapeamento da fenomenologia induzida por psicodélicos. Ao lado dessas escalas padronizadas, os métodos de pesquisa qualitativa são particularmente úteis para estudar as experiências, usando técnicas como entrevistas em profundidade, observação participante e microfenomenologia, que ajudam a explorar o que foi vivido  em detalhes mais precisos.

Um número crescente de pesquisadores interessados ​​no potencial terapêutico dos psicodélicos busca categorizar as EMs enquanto “efeitos colaterais” completamente irrelevantes. Outros, no entanto, apontam para a relevância  da experiência subjetiva. Embora esse debate ainda não esteja terminado, vale ressaltar a importância do contexto cultural, tanto para levar (ou não) em consideração  essas experiências, quanto para entender sociedades  que questionam até mesmo a divisão entre místico/ordinário ou transcendente/imanente.

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Esta semana na Comunidade: o documentário Dosed

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As drogas sempre fizeram parte da experiência humana, nas suas mais diversas formas de uso: medicinais, artísticos, recreativos, de abuso e até mesmo de dependência. Essa última é uma condição com tratamentos pouco eficazes e que ao mesmo tempo exigem muito da equipe clínica ao redor dos pacientes.

Por mais que a ideia de ‘’usar drogas para tratar a dependência de drogas’’ possa parecer estranha para muita gente,  recentemente, psicodélicos em contextos terapêuticos estão sendo usados para tratar a dependência de opióides, álcool e tabaco com ótimos resultados.

Tratamentos com psilocibina, MDMA, ibogaína e ayahuasca despontam como um instrumento importante nesses casos desafiadores, ao mesmo tempo em que sinalizam a necessidade de uma revisão sobre os tratamentos da dependência química. O fato de substâncias tão diversas, com diferentes mecanismos de ação, como a psilocibina, a ibogaína e o MDMA, atuarem tão bem no tratamento de alcoolismo traz importantes questionamentos científicos sobre o processo neuroquímico envolvido.

Nesta quinta-feira na Comunidade Phaneros, conversaremos sobre o documentário Dosed, de Tyler Chandler, que retrata a história de Adrianne para lidar com a dependência de opióides por meio do uso de psicodélicos. A produção foi premiada em festivais internacionais por retratar com muita sensibilidade o processo intenso e emocionante de enfrentamento da dependência química. Materiais como este documentário, artigos científicos e livros são escolhidos em votação pelas centenas de membros que estudam e dialogam semanalmente sobre temas relacionados a psicodélicos.  

Se você também quer participar da Comunidade Phaneros, acompanhe a nossa página e aproveite o próximo período de inscrições!

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Como será o mundo do trabalho psicodélico?

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Reunião atrás de reunião, corrida por resultados, horas no trânsito, mensagens de Whatsapp no fim de semana. O ritmo do trabalho moderno é implacável: raramente se restringe aos horários combinados e contamina a vida pessoal, os dias de descanso, as horas de lazer. Dentro desse contexto, como ficaria o mundo profissional, se os psicodélicos se tornarem populares e de fácil acesso?

Foi esse o questionamento que a revista Rolling Stone fez em um artigo publicado no começo de outubro de 2021. A verdade é: a maneira como o trabalho está organizado não combina com o ritmo introspectivo, criativo, antissistema dos psicodélicos.

Por enquanto, o capitalismo vem cooptando os tratamentos. O número de empresas que vêm sendo criadas para desenvolver medicamentos, oferecer terapias alternativas, conduzir pesquisas, organizar viagens para comunidades indígenas e fornecer serviços legais relacionados aos psicodélicos não para de crescer. Ironicamente, todas elas funcionam da forma tradicional: com metas, jornadas estafantes, empresários esgotados. Isso, por si só, contradiz a própria natureza de uma viagem psicodélica, geralmente feita quando se tem tempo, dedicação e repouso.

Outro fator importante a ser observado nessa nova indústria é a forma como eles se afastam da história e da origem dos psicodélicos. Muitas das substâncias que estão virando moda nos EUA e na Europa – como a ayahuasca, os cogumelos mágicos, o peyote – vêm de sociedades indígenas não-brancas, não-capitalistas, que as utilizam dentro de experiências ritualísticas e religiosas. Nada mais distante de uma startup do Vale do Silício, digamos. 

“Inserir essas substâncias no mercado que está nascendo vai exigir muita decolonização dos líderes dessas empresas”, disse à Rolling Stone Charlotte James, co-fundadora do @​​theancestorproject, que conscientiza pessoas pretas e pardas sobre a medicina baseada em plantas. “Essa nova ‘indústria’ não vai poder ser uma ‘indústria’ como as conhecemos atualmente. Em vez disso, será uma rede de co-criação que atravessa diversos ambientes e comunidades”, ela conclui.

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Tratamentos psicodélicos ganham anúncio na Times Square

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Poucas coisas são tão simbólicas de sucesso do que ter o seu produto estampado na famosa Times Square, em Nova York. Nessa rua, que é o centro comercial e empresarial da maior metrópole dos EUA, outdoors e telões multicoloridos anunciam suas marcas para as milhares de pessoas que passam por lá todos os dias. E essa foi a vez dos psicodélicos.

Entre 26 de setembro e 3 de outubro de 2021, a revista @doubleblindmag, uma publicação semestral dedicada exclusivamente ao mundo dos psicodélicos, comprou um anúncio na Times Square, com foco em “plantas medicinais”, que pretende “estimular um debate sobre a cura”. O outdoor foi patrocinado também pela Honeysuckle Magazine, Musings Magazine e Rainbo Mushrooms, e é o primeiro da história dos EUA com foco em psicodélicos. 

O anúncio convida as pessoas a tirar uma foto do painel luminoso e compartilhá-la nas redes sociais com a hashtag #celebrateplantmedicine (celebre a medicina baseada em plantas). A ideia é que as pessoas compartilhem histórias de como os psicodélicos mudaram as suas vidas. 

Mas a iniciativa também tem seus problemas. A foto usada no outdoor, por exemplo, mostra um grupo de indígenas em vestimentas tradicionais, sem dar nenhum tipo de contexto. Como se sabe, há diversas sociedades indígenas – incluindo várias no Brasil – que usam psicodélicos como o cipó ayahuasca ou o cacto peyote em seus rituais sagrados. 

Há muitas críticas de que a renascença psicodélica atual esteja capitalizando sobre esses conhecimentos tradicionais, interessada apenas em substâncias alucinógenas que possam ser facilmente comercializadas e render lucros, sem levar em consideração o contexto ritualístico necessário para uma experiência positiva. Por essa perspectiva, o outdoor na Times Square se torna mais um exemplo desse controverso movimento de expansão mundial dos psicodélicos, que pode aumentar o fluxo de turismo em regiões indígenas, o que sempre carrega complicações e riscos, especialmente durante uma pandemia.

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Governo americano vai financiar pesquisa com psicodélicos para tratar vício em cigarro

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Um nome importante da ciência psicodélica atual, o Dr. Matthew W. Johnson, professor de psiquiatria e ciências comportamentais da @hopkinsmedicine, anunciou ontem em seu twitter um acontecimento histórico: o governo federal americano decidiu financiar uma de suas pesquisas com psilocibina (o princípio ativo dos cogumelos mágicos) para tratar o vício em cigarros. Segundo o professor, é a primeira vez em mais de cinquenta anos, desde que os psicodélicos entraram para a lista de drogas ilegais, que um estudo clínico com um psicodélico clássico será patrocinado pelo governo americano.

O dinheiro vai vir do NIDA (National Institute on Drug Abuse, um instituto de pesquisa público que estuda o consumo de drogas com o objetivo de melhorar a saúde da população) e a investigação será feita em três centros de excelência dos EUA. Além da Johns Hopkins, que vai liderar o projeto, a pesquisa será conduzida também na Universidade de Nova York e na Universidade de Alabama em Birmingham.

O cenário é promissor. Estudos anteriores conduzidos pelo próprio Dr. Johnson na mesma universidade apontam que a psilocibina parece ser eficiente para diminuir o consumo de cigarro. Um deles, feito com 15 voluntários, apontou que 80% deles tinham largado o hábito seis meses depois da pesquisa – um feito muito maior do que o alcançado pelo medicamento mais eficiente em uso hoje em dia, que foi de 35%.

A discussão em torno do financiamento público da pesquisa com psicodélica não é de hoje. Nossos parceiros da @mapsnews, por exemplo, já defendem a ideia há anos. A ideia é que o dinheiro do estado sirva como uma forma de regular o desenvolvimento de novos medicamentos e terapias. Ele ajudaria a evitar, por exemplo, que novas empresas de biotecnologia, voltadas a ganhos financeiros, passem por cima de medidas de segurança durante os estudos, ou que sejam menos cautelosos em suas pesquisas, a fim de acelerar os processos e passar a lucrar com possíveis novos remédios. 

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Revista Scientific American: psicodélicos são a grande aposta para doenças mentais

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Um artigo de opinião publicado em 14 de setembro de 2021 na revista Scientific American classificou as substâncias psicodélicas como a maior inovação no mundo da psiquiatria atualmente. O texto foi assinado por Danielle Schlosser, psicóloga e professora da Universidade da Califórnia em São Francisco, e por Thomas R. Insel, psiquiatra que dirigiu o National Institute of Mental Health dos EUA entre 2002 e 2015. 

Schlosser e Insel destacam a forma revolucionária com a qual os tratamentos psicodélicos funcionam para tratar depressão, trauma ou ansiedade. Ao contrário dos antidepressivos comuns, que demoram semanas ou meses para fazer efeito – e que na verdade não curam as doenças, apenas tratam os sintomas -, psicodélicos como a psilocibina ou o MDMA precisam ser ingeridos apenas poucas vezes para gerar resultados até mesmo melhores. Isso poderia indicar que essas substâncias realmente alteram a forma como os pacientes enxergam o mundo.

Resultados tão rápidos são especialmente inesperados em transtornos mentais, que costumam ser difíceis de tratar. Segundo o artigo, um terço dos pacientes com depressão grave e persistente não responde aos tratamentos convencionais. Isso, por sua vez, se torna um problema de saúde pública. Imagine poder oferecer tratamentos eficazes para esse grupo? É isso que a renascença psicodélica parece estar prometendo. 

Para os autores, a criminalização dessas substâncias ainda na década de 1970 atrasou a ciência por décadas. Comunidades científicas ao redor do mundo agora estão tendo de correr atrás do tempo. Nesse sentido, segundo os autores, urge a necessidade de revisar o status de ilegalidade dos psicodélicos.

Um artigo tão contundente como esse na Scientific American apenas corrobora a importância que essas substâncias vêm ganhando. A revista é uma das mais importantes do mundo em sua área, e circula sem parar há 176 anos, desde 1845. Em suas páginas, já foram publicados artigos de cientistas renomados, como Albert Einstein, Linus Pauling e J. Robert Oppenheimer.

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Esta semana na Comunidade Phaneros: o trabalho de Claudio Naranjo

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Claudio Naranjo foi um psiquiatra chileno, da linha da Gestalt-terapia, pioneiro no estudo dos potenciais terapêuticos dos psicodélicos. Além da psiquiatra, ele também se dedicou profundamente ao estudo da música, da meditação e da espiritualidade, temas bastante pertinentes para o trabalho com substâncias psicodélicas.

No seu livro mais recente, “Minhas Explorações Psicodélicas: O Poder Curativo e o Potencial Transformador das Substâncias Psicodélicas” (em tradução livre), o autor conta sua longa história com essas  substâncias. Naranjo era muito próximo do químico americano Alexander “Sasha” Shulgin, e até participou do seu grupo de experimentação com novas substâncias. No livro, Naranjo também relata suas experiências com outras menos usuais, como o MDA, a harmalina, entre outras.

Claudio desenvolveu trabalhos terapêuticos em grupo e logo se deu conta da importância da educação e formação para capacitar profissionais a desenvolverem esse tipo de trabalho. No livro, ele também discute alguns pontos importantes na jornada formativa daqueles que pretendem exercer a prática.

Nesta semana na Comunidade Phaneros, conversaremos conjuntamente sobre o livro e as reflexões despertadas por ele. A Comunidade é um grupo de estudos com mais de 400 profissionais interessados em temas relacionados ao mundo dos psicodélicos, que se reúne semanalmente para dialogar sobre livros, filmes, artigos científicos e muito mais. 

Se você quer participar da Comunidade Phaneros, acompanhe a página e fique de olho no próximo período de inscrições!

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Journal Club: A importância da Integração Psicodélica

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Sempre que falamos das terapias psicodélicas, para reduzir riscos e maximizar benefícios é importante lembrar da preparação e da integração das experiências. A preparação diz respeito ao que antecede a experiência em si e a integração ao momento posterior ao efeito da substância, onde os insights e transformações começarão a se organizar na vida cotidiana. Como explicamos no Curso Psicodélicos e Saúde Mental, existem vários detalhes e cuidados que devem ser respeitados nestas duas fases.

Nesta semana na Comunidade Phaneros trataremos da integração, um termo já usado a bastante tempo pelos profissionais do campo, mas que só recentemente teve artigos científicos realmente dedicados ao assunto. Até então, os estudiosos mais próximos do tema sabiam bem como a integração ocorria e se potencializava – através de técnicas artísticas, roleplay, sandplay, entre outros – mas não era tão claro para aqueles que tomaram conhecimento da prática mais recentemente.

O artigo desta semana ajuda a compreender a prática da integração e foi escolhido em votação dentre três opções voltadas ao mesmo tópico. Os mais de 400 membros da Comunidade Phaneros tem a opção de escolher os artigos, filmes e livros discutidos nos encontros semanais sobre temas ligados aos psicodélicos.

Se quiser saber mais, acompanhe a nossa página e não perca o próximo período de inscrições da Comunidade!