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Proposta de lei quer aprovar o uso medicinal da psilocibina em Nova York

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Um deputado estadual do partido democrata de Nova York, Pat Burke, apresentou no começo da semana um projeto de lei que pretende regulamentar e facilitar o acesso a tratamentos médicos com psilocibina no estado. O argumento central é criar ferramentas para lidar com a crescente incidência de transtornos mentais na população.

A proposta prevê fornecer aos pacientes uma “credencial” oficial com duração de um ano para que possam comprar de forma legal a psilocibina, o princípio ativo dos chamados cogumelos mágicos. Cada usuário terá de ser avaliado por um cuidador autorizado. 

Além de prever uma forma de acesso oficial, o projeto também cria uma série de agências reguladoras públicas para supervisionar o consumo da substância. Isso inclui um novo conselho médico dedicado à psilocibina, dentro da secretaria de saúde de Nova York, para avaliar os efeitos do novo tratamento, e centros de terapia, onde as pessoas possam consumir a droga em um ambiente seguro e sob a supervisão de terapeutas qualificados. A proposta também prevê a formação de centros de pesquisa que possam conduzir estudos clínicos e testar a eficácia e segurança da psilocibina.

Além disso, a nova lei quer criar um fundo de US$ 2 milhões para fornecer tratamento a veteranos de guerra, bombeiros, policiais e socorristas – público especialmente afetado por traumas e outros males psicológicos. “Criar uma medida ampla para fornecer esse tratamento aos novaiorquinos significaria um passo monumental para melhorar a saúde mental e qualidade de vida de seus habitantes”, diz o texto da lei.

A iniciativa é a terceira proposta que tenta regulamentar o uso de psilocibina para transtornos mentais no estado. Por enquanto, a ambiciosa ideia ainda está na comissão de saúde da Assembleia Legislativa de Nova York.

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Malta é o primeiro país europeu a legalizar a maconha para uso pessoal

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A pequena ilha mediterrânea de Malta se tornou o primeiro país na Europa a legalizar o uso pessoal da maconha. Por 36 votos a 27, a nova proposta foi aprovada ontem e agora qualquer cidadão maltês pode portar até 7 gramas de maconha ou cultivar até quatro pés da planta. A nova legislação também traça limites para a forma como a erva deve ser consumida: jamais em espaços públicos e nunca em frente a crianças, o que pode levar a uma multa de até 500 euros.

A legalização surgiu a partir dos esforços do Ministério da Igualdade do país, que resolveu adotar uma política de redução de danos. “O governo não está incentivando o uso da maconha ou da cultura da Cannabis. Pelo contrário, sempre incentivamos as escolhas mais saudáveis”, disse o ministro Owen Bonnici, em resposta aos opositores da medida, especialmente o partido de centro-direita e a Igreja Católica.

A regulamentação para a venda da substância ficará sob tutela de um órgão governamental, e os cidadãos poderão adquiri-la por meio de ONGs regulamentadas oficialmente. Para o futuro, Malta quer se posicionar como um importante fornecedor de maconha medicinal para o resto do continente. A Cannabis para fins médicos já havia sido legalizada desde 2018 por lá.

Mas a pequena ilha de 500 mil habitantes não deverá ser o único país europeu a dar esse passo. Nos próximos meses poderemos esperar mudanças na legislação de Luxemburgo, por exemplo. O país já anunciou a medida, mas ainda não levou a pauta para votação no Congresso. O novo governo de coalizão da Alemanha – formado pelos partidos verde, liberal e social-democrata – também já botou em sua lista de prioridades a descriminalização da maconha. Agora é só esperar.

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Comunidade Phaneros: um ano para se guardar na memória

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Com o fim do ano, encerra-se também um grande ciclo de aprendizados na Comunidade Phaneros (CP). Com mais de 400 participantes e aulas que se estenderam ao longo dos dois semestres, podemos dizer com orgulho: 2021 foi um período de discussão e debate riquíssimo para todos que estiveram presentes.

A Comunidade se mostrou uma oportunidade única de aproximar profissionais da área da saúde do Brasil a alguns dos principais pesquisadores de psicodélicos do mundo. Entre os convidados estavam nomes nacionais e internacionais, como a Dra. Elizabeth Nielsen, psicóloga e co-fundadora da Fluence, um dos mais importantes centros de pesquisa de psicodélicos do mundo, e Marcela Ot’alora, psicóloga da @mapsnews, centro de pesquisa de referência, e nossos principais parceiros nos EUA. 

Já em dezembro foi a vez da antropóloga médica Katherine Hendy, da Universidade de Michigan, conversar com os participantes da CP. Tanto Elizabeth, quanto Marcela e Katherine, são pioneiras nos estudos clínicos de MDMA para tratar o transtorno de estresse pós-traumático. Entre os convidados nacionais, vale também destacar a presença da Dra. Nicole Leite Galvão-Coelho, professora adjunta do Departamento de Fisiologia e Comportamento da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Ela apresentou as pesquisas que vem conduzindo com ayahuasca e tratamentos complementares, como terapias de corpo-mente.

Outro ponto central da Comunidade Phaneros foi o estudo das múltiplas abordagens terapêuticas e suas possibilidades de interação com os tratamentos psicodélicos. Gestalt Terapia, esquizoanálise, psicanálises, terapias comportamentais, Jung, Reich: todas marcaram presença nos debates, com o auxílio de especialistas em cada área.

A Comunidade Phaneros é um grupo de discussão com centenas de profissionais que se reúne semanalmente para conversar sobre temas relacionados aos psicodélicos. Além de receber convidados exclusivos, são debatidos no grupo artigos científicos, documentários e livros. No ano que vem, iniciaremos uma nova turma, então fique ligado e não perca o período de inscrição!

 

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A um passo do financiamento público para a pesquisa psicodélica

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Não é de hoje que nossos parceiros da @mapsnews promovem campanhas e tentam conscientizar o público americano da importância de se conseguir financiamento público para a pesquisa psicodélica. O que é novidade, porém, é que essa possibilidade agora está mais perto de se tornar real.

Um projeto de lei que foi aprovado pelo Congresso americano no fim de julho de 2021 prevê um aumento dos recursos federais para a área da saúde. Diversas agências, entre elas o Department of Health and Human Services, deverão receber o dinheiro de acordo com o texto. Embora o projeto não cite nominalmente os psicodélicos, o relatório que o acompanha diz explicitamente que o governo deveria investir em pesquisas feitas com esse tipo de substância, especialmente voltadas para veteranos de guerra.

“… nosso comitê está preocupado que mais de 17 veteranos continuem cometendo suicídio todos os dias nos EUA. Há diversos estudos e testes clínicos recentes que demonstram o impacto positivo de terapias alternativas, inclusive com psicodélicos, para tratar casos resistentes de estresse pós-traumático e depressão. Dessa forma, o comitê encoraja o uso de recursos federais para promover e expandir terapias psicodélicas”, diz o texto. 

O projeto ainda precisa ser aprovado pelo Senado – mas foi visto com bons olhos pela MAPS. Quase todas as pesquisas já feitas com psicodélicos nos EUA foram financiadas por filantropia. O financiamento público serviria para evitar que novas empresas de biotecnologia, voltadas a ganhos financeiros, passem por cima de medidas de segurança durante os estudos, ou que sejam menos cautelosos em suas pesquisas, a fim de acelerar os processos e passar a lucrar com possíveis novos remédios. Outro risco é o interesse dessas empresas em patentear rapidamente qualquer nova substância relacionada a psicodélicos, o que nem sempre está de acordo com o interesse público ou o avanço consciente da ciência. Financiamento público, então, seria uma opção de praticar a medicina com mais ética e segurança.

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Revista Cult destaca o trabalho de Eduardo Schenberg

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A mais recente edição da @cultrevista chega às bancas com uma grande entrevista com o diretor do Instituto Phaneros, Eduardo Schenberg, PhD. No texto, chamado “Por uma terapêutica não dualista, com psicodélicos”, o pesquisador descreve o potencial revolucionário das Psicoterapias Assistidas por Psicodélicos e fala também sobre o trabalho do instituto.

Ao longo da entrevista, conduzida por @flavio.lobo.568, Eduardo traça um breve histórico dos tratamentos psiquiátricos: desde o tempo em que não havia medicamentos dedicados a esses problemas e no qual a terapia verbal era a única opção – chegando aos dias de hoje, onde a prevalência é a prescrição de fármacos e o distanciamento de cuidados mais humanitários. Para o neurocientista, o futuro necessita de tratamentos que caminhem no meio desses dois pólos, incluindo aí as terapias psicodélicas.

Na conversa, Eduardo também dá destaque para o trabalho da principal parceria do Instituto Phaneros, a @mapsnews, que foi a instituição responsável por desenvolver o protocolo de tratamento de estresse pós-traumático com MDMA – o mesmo seguido, aliás, na pesquisa feita pelo Instituto Phaneros no Brasil. No total, são quinze sessões de tratamento: três psicoterapêuticas preparatórias e então uma com MDMA, depois mais três sessões integrativas sem a substância e outra com a substância, a ser repetidas mais uma vez. Por fim, o tratamento se encerra com mais três sessões de psicoterapia integrativa.

Leia um trechinho da entrevista sobre o efeito dessa terapia:

“Cada sessão de psicoterapia com uso de psicodélicos é uma experiência de vida, uma vivência psíquica que envolve todo o organismo, corpo e mente. São experiências intensas, frequentemente com riso, choro, emergência de memórias, visões… que comumente são lembradas em detalhes e classificadas pelos pacientes entre as mais significativas da vida, mesmo vários anos depois.”

Quer saber mais? Procure a mais nova edição da @cultrevista! 

 

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Nova substância sintética perigosa está sendo vendida como LSD na Austrália

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Quem ingere substâncias sintéticas obtidas por vias ilegais muitas vezes não sabe o risco que está correndo: aquilo que se recebe raramente corresponde ao que foi comprado. Agora, o departamento de saúde do estado australiano de Victoria lançou um aviso: uma nova droga sintética em forma de pó está sendo vendida no mercado ilegal como LSD – e está causando uma série de internações e casos graves de intoxicação.

A substância, chamada 25B-NBOH, tem propriedades estimulantes e psicodélicas, e assemelha-se a outra, chamada de “nova feniletilamina”, ou 25B-NBOMe. A nova versão, no entanto, parece ser mais turbinada. Sua lista de efeitos é enorme e inclui: visões distorcidas, alterações de pensamento, náusea, dor de cabeça, dificuldade de urinar e movimentos involuntários. Em casos extremos, leva a convulsões, agitação extrema, danos aos rins, aumento perigoso da temperatura corporal e morte, alertam as autoridades australianas.

A 25B-NBOH é especialmente perigosa por ser extremamente potente: bastam pequenas doses para que os efeitos apareçam. Já foram registrados diversos casos de internações hospitalares em Victoria por conta dela. 

Não é comum que o LSD seja vendido em forma de pó, embora aconteça. O Departamento de Saúde de Victoria alerta que a 25B-NBOH é mais nociva quando inalada, injetada ou ingerida de forma sublingual – e que misturá-la com outros estimulantes, como o MDMA, é ainda mais perigoso. Para todos os casos, a agência recomenda que a população esteja ciente de que possa estar ingerindo 25B-NBOH no lugar de LSD, e que nunca comece ingerindo substâncias sintéticas em doses altas. 

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Novo relatório internacional vai apontar a urgência do fim da guerra às drogas

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O Global Commission on Drug Policy é uma organização internacional que tem como objetivo reformar e sugerir novas políticas públicas para as drogas ao redor do mundo. A instituição está completando 10 anos de existência em 2021 e vai lançar no dia 7 de dezembro um novo relatório chamado “Time to end prohibition” – ou “A hora de acabar com a proibição”. 

A expectativa é que o novo documento traga fatos e análises que ajudem a mostrar a ineficácia da guerra às drogas, que ao longo das últimas décadas já causou a morte de milhões de pessoas em todo o mundo e aumentou a criminalidade, principalmente em países mais vulneráveis e produtores de drogas. 

O Global Commission on Drug Policy trabalha em cinco frentes de atuação para reformar as leis contra drogas: priorizando a abordagem por meio da saúde pública, descriminalizando o uso e a posse de drogas por parte de indivíduos, facilitando o acesso a medicamentos controlados, incentivando a opção de penas alternativas para crimes não violentos (como a venda de drogas) e regulando o mercado de drogas com o objetivo de desmantelar o crime organizado. 

A organização foi fundada há uma década com a atuação de ativistas, políticos e empresários influentes, interessados em modernizar o debate sobre o assunto. O ex-presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso, o ex-secretário geral da ONU Kofi Annan (falecido em 2018), a ex-presidente da Suíça Ruth Dreifuss, o escritor mexicano Carlos Fuentes e dois ex-presidentes da Colômbia (César Gaviria e Juan Manuel Santos) estão entre muitas da figures ilustres que fazem parte da instituição. 

A expectativa agora é ver o que o novo relatório vai apresentar. Fiquemos ligados!

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Esta semana na Comunidade: Katherine Hendy

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A antropologia médica, ou antropologia da saúde, é uma área de estudo voltada a entender como diferentes grupos e culturas entendem os processos de doença, tratamento, saúde etc. Nesta semana na Comunidade Phaneros, receberemos a antropóloga médica Katherine Hendy, da Universidade de Michigan, para dialogar sobre suas pesquisas recentes.

A pesquisadora acompanhou de perto o desenvolvimento dos estudos clínicos com MDMA para tratamento de transtorno de estresse pós-traumático nos EUA e ressaltou uma divergência de visões sobre a causa dos tratamentos tão eficazes. De um lado, alguns argumentam que a eficácia se dá devido a fatores neuroquímicos – ou seja, a substância que age diretamente nos neurônios e as mudanças bioquímicas desencadeadas. Do outro lado, há os que explicam os tratamentos psicodélicos a partir de fatores não-farmacológicos, como por exemplo, a partir da intensidade do vínculo entre pacientes e terapeutas ou uma reorganização do self do paciente.

A discussão sobre o que de fato gera uma mudança terapêutica já é um debate antigo na saúde mental, mas os tratamentos com Psicoterapia Assistida por Psicodélicos (PAP) trazem mais  elementos e elevam a discussão para um novo patamar. Isso porque, na PAP, psicoterapia e medicação se mesclam de uma forma muito mais intensa, ao mesmo tempo em que os remédios geram uma mudança de consciência que traz à tona elementos culturais, ambientais, relacionais, entre outros.

A Comunidade Phaneros é um grupo de estudos com centenas de profissionais que se reúne semanalmente para conversar sobre temas relacionados aos psicodélicos. Além de receber convidados exclusivos, como esta semana, no grupo também discutimos artigos científicos, documentários e livros, além de  núcleos de estudo sobre abordagens da psicologia e suas relações com os psicodélicos.

Se você também quer fazer parte dessa comunidade , fique de olho no perfil do Instituto Phaneros e aguarde o próximo período de inscrições!

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Esta semana na Comunidade: Dra. Nicole Leite Galvão-Coelho

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Nesta semana, a Comunidade Phaneros receberá mais uma convidada incrível! 

Desta vez, será a Dra. Nicole Leite Galvão-Coelho, professora adjunta do Departamento de Fisiologia e Comportamento da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e do NICM Health Research Institute, da Western Sydney University, na Austrália. O encontro havia sido planejado para setembro, mas precisou ser adiado e finalmente acontecerá nesta quinta-feira. 

Nos últimos anos, a pesquisadora vem se dedicando ao estudo de tratamentos complementares (como terapias de corpo-mente) e alternativos (como o uso de psicodélicos) para transtornos de humor. Um de seus focos de estudo é o potencial antidepressivo da ayahuasca, o chá psicodélico de origem amazônica. 

Autora de diversos artigos científicos, a Dra. Nicole irá apresentar um pouco das suas pesquisas com ayahuasca, um tema cada vez mais relevante para o Brasil e o mundo. A procura por tratamentos e experiências com esse preparado vêm crescendo nos últimos anos, com cada vez mais pacientes chegando aos consultórios com essa demanda. Nesse sentido, é também crescente o interesse da ciência em procurar evidências sobre os benefícios da ayahuasca para a saúde mental.

A Comunidade Phaneros é um grupo de estudos com encontros semanais, no qual os mais de 400 membros têm acesso a sessões com convidados especiais, filmes, livros e artigos ligados aos psicodélicos. 

Se você também se interessa pelo assunto e pretende ter acesso direto a pesquisadores de ponta, podendo interagir e fazer perguntas ao vivo, acompanhe a nossa página e aguarde o próximo período de inscrições!

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Conheça a nova conselheira do Instituto Phaneros

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É com grande alegria que anunciamos hoje a nova conselheira do Instituto Phaneros: Christine Santini, consultora jurídica, mediadora e árbitra. Com uma destacada carreira na área jurídica, Christine é desembargadora aposentada do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e estuda há mais de 30 anos bioética e as interfaces entre direito e medicina. Recém-aposentada do serviço público, ela se torna uma importante colaboradora do Instituto Phaneros, em um momento em que discutir a regulação da pesquisa psicodélica se torna mais urgente do que nunca.

Formada pela Faculdade de Direito da USP, com MBA pela Fundação Getúlio Vargas e especialização pela Universidade de Seijo, em Tóquio, Christine é voz ativa no direito público e privado há mais de três décadas, além de palestrante e professora. 

“É uma honra reforçar nossa equipe com uma mulher pioneira que, após carreira brilhante no judiciário, segue liderando as discussões sobre direito e saúde no Brasil. Com certeza o Instituto amadurecerá muito com as contribuições da nova conselheira”, diz o diretor do Phaneros, Eduardo Schenberg, PhD.

Há inúmeras questões legais que envolvem o desenvolvimento de novas terapias psicodélicas. Por se tratarem de substâncias ilícitas na maior parte do mundo, o acesso a elas por centros de pesquisa precisa ser feito dentro do maior rigor jurídico possível, dentro de contextos nacionais e internacionais. Mediar a participação de voluntários, conseguir autorizações com entidades reguladoras, desenvolver uma ética própria para tratamentos psiquiátricos inovadores – tudo isso precisa ser feito dentro das leis existentes. Mas é preciso olhar para o futuro também, de maneira a se ampliar o debate sobre psicodélicos e pensar em formas de estender o acesso às novas terapias. 

“A inovação deve focar o dever de cuidado devido ao paciente, encarado em perspectiva multifacetada, sempre observadas as normas legais e éticas, o que acende a discussão da regulação da matéria”, diz Christine.  

É dentro desse contexto que Christine Santini se torna peça essencial do Instituto. Que seja muito bem-vinda!